Juiz Ricardo Fulgoni representa a magistratura paranaense no simpósio promovido pelo STJ “Autismo e Justiça”
Rômulo Cardoso Sexta, 23 Maio 2025
Foto - ASCOM/STJ.
Com direito à citação de trecho de música da banda Titãs, o juiz do TJPR, Ricardo Fulgoni, participou como convidado do primeiro simpósio “Autismo e Justiça” promovido pelo STJ durante esta semana. Um depoimento tocante marcou a participação do magistrado, que é pessoa com TEA e falou da trajetória de vida e da importância de discutir no plano do Judiciário aspectos relacionados às pessoas com neurodivergência e outras deficiências.
Juiz na comarca paranaense de Primeiro de Maio, Fulgoni relatou à AMAPAR o orgulho de participar do evento, principalmente ao representar a magistratura paranaense. “Fiquei muito honrado de estar no STJ representando a magistratura paranaense na condição de magistrado com autismo. Tenho muito orgulho de fazer parte da magistratura paranaense, tendo em vista que o TJPR tem se mostrado uma instituição inclusiva, que está preocupada, efetivamente, com as questões das pessoas com deficiência”, disse.
Ricardo Fulgoni relata que o caminho da inclusão para pessoas com TEA e outras deficiências ainda é muito longo - fato que ficou muito claro no simpósio, ao percebe as falas dos ministros e de outros participantes. “Tive um espaço de fala para contar um pouco da minha experiência e também manifestar minha preocupação. O caminho é longo, mas o Poder Judiciário não está fugindo à sua missão. Quando estamos falando sobre a temática, estamos cumprindo o nosso dever constitucional de promover a conscientização”, comentou o magistrado.