FOVID reúne mais de mil participantes e destaca a pluralidade no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher

Rômulo Cardoso Sexta, 21 Junho 2024

FOVID reúne mais de mil participantes e destaca a pluralidade no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher

A terceira edição do Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (FOVID), realizado no TJPR, entre os dias 19 a 21 de junho, entra para a história do sistema de Justiça paranaense como espaço consolidado de fala e reflexão para debater, de forma plural, as mais diversas facetas do enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. 

 

Mais de mil inscritas e inscritos, nos formatos presencial e virtual, acompanharam a programação do evento com painéis, debates e relatos emocionantes de mulheres plurais, como enfatizou a presidente do FOVID e vice-presidente da AMAPAR, Débora Cassiano Redmond. “Somos mais de mil pessoas que acreditam que a violência doméstica é um assunto sério”, disse a magistrada, ao destacar a ampla adesão ao evento e agradecer apoiadoras e apoiadores de todas as esferas.

 

Presente ao evento, o presidente da AMAPAR, Marcel Ferreira dos Santos, observou a presença e a energia da pluralidade e da diversidade representadas pelas mulheres convidadas para o FOVID. “A busca do conhecimento é o primeiro passo para descobrir um estado de coisas e mudar este estado de coisas”, apontou o magistrado. 

 

Pluralidades - O tema escolhido para a terceira edição do FOVID foi “Pluralidades: as diversas facetas no enfrentamento da violência doméstica”. A abertura do evento contou com a participação de autoridades dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além de representantes de entidades que atuam na proteção dos direitos das mulheres e no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. 

 

A coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), desembargadora Ana Lúcia Lourenço, ressaltou que o FOVID é também um espaço de políticas públicas e de acesso à Justiça. “Todo mundo deve possuir um lugar de fala”, resumiu. 

 

A também vice-presidente da AMAPAR, Jaqueline Allievi, ressaltou a oportunidade de discussão e troca de experiências e a importância da união de esforços para potencializar o impacto das ações desenvolvidas. “A colaboração da AMAPAR no evento é fundamental, pois reforça o compromisso dos juízes com a proteção das vítimas e a promoção de um sistema de justiça mais eficaz e sensível às questões de violência de gênero”, comentou. 

 

Vice-presidente da AMAPAR, a juíza Franciele Narciza Martins de Paula Santos Lima também representou a AMB e destacou a abertura do evento. “Ouvir os relatos de mulheres trans, com deficiência, indígenas e ciganas relatando a sua maior vulnerabilidade à violência doméstica foi estarrecedor e também um grande alerta acerca da importância da interseccionalidade e da transversalidade do tema”, disse.

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