Conselho Fiscal aprova contas e estuda contenção de gastos com sedes
Rômulo Cardoso Quarta, 28 Maio 2014
Reunidos na manhã desta quarta-feira (28), na Casa do Magistrado do Pilarzinho, em Curitiba, os magistrados que atuam no Conselho Fiscal da AMAPAR aprovaram as contas do primeiro trimestre e debateram alternativas para controlar as receitas e despesas da entidade.
Ao abrir a reunião, o presidente da AMAPAR, Frederico Mendes Júnior, comentou que a ideia da atual gestão estará centrada na realização de encontros trimestrais do Conselho, com o objetivo de analisar contas relativas aos períodos, aplicar correções necessárias e fazer um maior planejamento dos gastos e receitas.
Frederico afirmou que o início da gestão foi marcado, também, pela austeridade quanto aos gastos ordinários e extraordinários da entidade. “Estamos evitando gastos desnecessários, desde pequenos valores e investimentos. Precisamos priorizar um maior controle das nossas e despesas para termos um planejamento futuro”, informou.
O dirigente da Associação também comentou que os meses de maio e junho serão de maior tranquilidade quanto às projeções de gastos versus despesas. “A AMAPAR não pode arcar com os custos de eventos que estão fora de seu objeto”, exemplificou.
Segundo o magistrado, o ingresso de todos os 65 aprovados no último concurso para juiz substituto, realizado em 2013, contribuirá para fortalecer o caixa da entidade. “Do concurso anterior [de 2012] também temos vários pedidos de ingresso, além de outros colegas mais antigos na carreira que desejam reingressar ao quadro de associados”, destacou.
Sedes – Uma das grandes preocupações do Conselho Fiscal, quanto aos gastos, está na manutenção das subsedes da AMAPAR e da nova sede administrativa. O novo empreendimento localizado na Rua Alberto Folloni, que está em vias de acabamento, terá despesas consideráveis, pois serão cerca de 7 mil metros² para administrar com limpeza, segurança, tributos e outros detalhes inerentes ao edifício.
O Conselho Fiscal constatou que, atualmente, 60% das mensalidades são revertidas para a manutenção das subsedes - localizadas em Curitiba e no interior do Estado. “Sobram apenas 40% para as outras despesas ordinárias, que incluem pagamento de colaboradores e outros gastos, inclusive com a atividade política e institucional desempenhada pela entidade”, informou o presidente do Conselho, juiz Jederson Suzin.
Escola da Magistratura – Outra alternativa colocada em debate está na arrecadação da Escola da Magistratura do Paraná (Emap). Diretores da AMAPAR estiveram em contato com representantes da Apajufe e Amatra, que representam juízes federais e trabalhistas, respectivamente, e ficaram surpresos, positivamente, com as receitas das escolas daquelas associações, além da estrutura enxuta de ambas as entidades. “Precisamos fomentar cursos de curta duração na Escola, vender cursos pela internet e estudar outras alternativas para que a Emap também produza receita para nossa Associação”, comentou a diretora do Conselho Fiscal, Jeane Carla Furlan.
Compareceram à reunião os magistrados Frederico Mendes Júnior, Jederson Suzin, Nilce Regina Lima, João Maria Campos Araújo, Jeane Carla Furlan, Walter Ligieri Núnior, Giovanna de Sá Rechia, Ricardo Jentzch, Marcel Ferreira dos Santos e Ricardo Luiz Gorla.