Com reconhecimento do Legislativo, magistratura paranaense reafirma a vocação necessária para bem atuar na área da Infância e Juventude

Sob os olhos do Poder Judiciário, no papel fundamental exercido por magistrados e magistradas paranaenses, a área da Infância e Juventude tem recebido, ao longo dos anos, atenção especial e o consequente reconhecimento da sociedade. O predicado guiado à vocação tem sido exercido com maestria na atuação jurisdicional e nos projetos coordenados, voltados às crianças e adolescentes.

O comprometimento da magistratura também tem sido reconhecido por deputados estaduais paranaenses que, nos últimos meses, conferiram honrarias com intuito verdadeiro de valorizar a atuação jurisdicional voltada às crianças e adolescentes.

Um exemplo foi a juíza da 2a Vara da Infância e Juventude, Claudia Cafesta, que exerce papel destacável na comarca de Londrina e recebeu uma menção honrosa na Assembleia Legislativa do Paraná, no mês de novembro, em razão do trabalho desenvolvido.

A magistrada, que integra o Fórum Nacional da Infância e da Juventude, coordenou diversos projetos de atendimento integral aos adolescentes e familiares. Com isso, reduziu o número de processos na Vara de Adolescente em Conflito com a Lei.

Ao receber a honraria do Legislativo, Cláudia Catafesta, que é natural do Rio Grande do Sul e há 16 anos reside no Paraná, onde, como ela mesma disse, já criou raízes. “Sou muito feliz e honrada por receber esse reconhecimento público por um trabalho que é feito com muito amor. Em Londrina já tenho raízes. Tenho dois filhos londrinenses e é por eles, por uma sociedade melhor para eles, para mim, para nós, para todos que eu decidi sair do gabinete, fazer meu trabalho, fazer o que está na minha função constitucional, para além dela. Fazer contato com as pessoas, entender o ser humano”, relatou.

Na oportunidade do recebimento da menção honrosa, a magistrada destacou o trabalho coletivo. “Estou na magistratura por uma vocação, desejo, mas também quero contribuir para uma sociedade mais justa, por isso a cultura da paz tem tanto espaço no meu trabalho”, completou.

PERTENCIMENTO E COMBATE À EVASÃO ESCOLAR

Quem há tempos tem se destacado na atuação junto à área da Infância e Juventude é o juiz Carlos Mattioli, da comarca de União da Vitória. O projeto encampado pelo magistrado, de combate à evasão escolar é exemplar, digno realmente de aplausos, premiado no CNJ e também mereceu menção honrosa na Alep, no mês de outubro.

Mattioli não apenas dedica atenção ao projeto, mas tem forte ligação com a comarca em que atua. Não são raras as postagens do magistrado nas redes sociais em total interação com a equipe de trabalho e nos encontros com pais e a comunidade local.

De acordo com o juiz, ao receber a menção honrosa dos deputados, o intuito do projeto vai além da permanência das crianças e adolescente nas escolas. “A possibilidade de ajudá-las em questões muito sensíveis de violência e que muitas vezes são sonegadas pelo poder público. É preciso buscar o envolvimento de instituições e toda a sociedade. A homenagem é uma grande honra para toda a nossa equipe”, agradeceu.