Diretoria da AMAPAR marca presença na abertura da quarta edição do FONAVEP, em Foz do Iguaçu

Rômulo Cardoso Sexta, 15 Março 2024

Diretoria da AMAPAR marca presença na abertura da quarta edição do FONAVEP, em Foz do Iguaçu

A magistratura paranaense marcou presença nesta quinta-feira (14) na abertura da quarta edição do FONAVEP, em Foz do Iguaçu. Promovido pela AMB, o evento tem a parceria da AMAPAR, CNJ, EMAP, EJUD-PR e CONSEPRE ao reunir magistrados, magistradas, conselheiros do CNJ e demais autoridades de todo o País em painéis temáticos, palestras e debates sobre a execução penal e o sistema penitenciário. A Política Antimanicomial do CNJ foi tema da abertura do evento.

 

Debate amplo - Na abertura do evento, o presidente da AMB, Frederico Mendes Júnior, destacou a importância de debater amplamente o sistema penitenciário e a elaboração de propostas de aperfeiçoamento desse segmento do Judiciário. “A ferramenta diária desses juízes é a Lei de Execução Penal, os destinatários do trabalho deste magistrado, em primeiro momento, são as pessoas que estão encarceradas, mas no plano mais amplo – toda a sociedade”, disse o juiz.  Embora a jurisdição e o juiz não integrem o sistema de segurança pública do país, lembrou Frederico, os temas do evento são assuntos que estão diretamente relacionados. “O nosso objetivo é discutir novas práticas e levar sugestões de alteração legislativa para o Congresso Nacional”, completou. 

 

Para o presidente da AMAPAR  e secretário da AMB, Marcel Ferreira dos Santos, o FONAVEP representa um importante momento para trocas de experiências em face de uma crise do sistema carcerário. O magistrado ressaltou a importância de discutir a política antimanicomial a fim de assegurar princípios constitucionais e tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. “A temática antimanicomial decorre de um avanço civilizatório no Conselho Nacional de Justiça decorrente da aprovação de uma resolução cujo objetivo é tutelar de forma mais efetiva pessoas que estão em condições de vulnerabilidade. A resolução precisa ser debatida e melhor absorvida pela sociedade para que a gente consiga avançar”.

 

O desembargador Telmo Cherem também fez parte da mesa de abertura. O decano do TJPR destacou a atuação da magistratura contra as facções criminosas que estão nas prisões do país. “Há pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras. A análise leva em conta informações enviadas pelas agências de inteligência penitenciária dos 26 Estados e do Distrito Federal. Os dados são bastante interessantes e verazes para discutirmos profundamente a pauta”, informou.

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