“O juiz precisa desenvolver a capacidade de observação”, destacou o juiz Juliano Mânica, ao conversar com substitutos o e vitaliciandos

Rômulo Cardoso Segunda, 30 Setembro 2013

“O juiz precisa desenvolver a capacidade de observação”, destacou o juiz Juliano Mânica, ao conversar com substitutos o e vitaliciandos

A troca de experiências com juiz Fernando Mânica, que atua na 3ª Vara Cível de Maringá, foi um dos destaques do encontro promovido pela Amapar com a participação de 60 juízes substitutos e vitaliciandos. Convidado pela organização do evento, Mânica fez questão de debater alguns temas comuns aos primeiros passos na carreira, como participação comunitária do magistrado, principalmente em comarcas pequenas, onde a presença e ações adotadas pelo juiz causam grande impacto social. “Considero imprescindível que o magistrado, ao iniciar o seu trabalho, conheça a comunidade onde atua e o cotidiano da comarca”, recomendou.

Também fez questão de salientar algumas posturas polidas que devem ser observadas, para que o magistrado não cause alarde ao iniciar o trabalho em determinada cidade. “Primeiro, o juiz precisa desenvolver a capacidade de observação. Olhar e ouvir antes de falar”, salientou.

O bom trato com servidores também serviu de orientação. Segundo Mânica, alterar rotinas e condutas, boas e ruins, causa reação nas pessoas. “Os servidores devem ser aliados dos juízes, pois hoje ninguém mais consegue trabalhar sozinho. Temos grande dificuldade de encontrar bons assessores”, disse.

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