Magistradas da AMAPAR participam de Curso de Sobrevivência Urbana para Mulheres

Terça, 21 Julho 2015

Magistradas da AMAPAR participam de Curso de Sobrevivência Urbana para Mulheres



A intenção da associação é organizar outros eventos com a temática defesa pessoal para todos os magistrados


Nesse sábado (18), as magistradas da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR) participaram do Curso de Sobrevivência Urbana para Mulheres, ministrado pelo policial civil e instrutor de defesa pessoal, Gerson Madlener. Durante o evento, tiveram a oportunidade de aprimorar a capacidade emocional, física, técnica e psicológica para situações de agressão ou sobrevivência urbana.

“O curso foi extremamente produtivo e interessante. Despertou nas participantes uma maior noção  de como se preparar para os perigos da criminalidade atual”, enfatizou a vice-presidente da AMAPAR e participante do evento, juíza Nilce Regina Lima.

No tatame da SOBS - Academia de Sobrevivência Urbana, as magistradas do Paraná passaram por um treinamento em regime de imersão intensiva no método baseado em técnicas do Krav Magá. Elas realizaram práticas individuais, em dupla e em grupo das 15h à 1h da manhã, com pequenos intervalos para recuperação.

tatame


KRAV MAGÁ

O Krav Magá surgiu em meados de 1940, em Israel. Guerra, violência e morte era o cenário da época. Imi Lichtenfeld criou essa arte de defesa pessoal para que as pessoas pudessem sobreviver dentro desse ambiente. Hoje, diante da realidade violenta vivenciada no Brasil, o método tem se colocado com grande abrangência. Os alunos aprendem a desferir golpes rápidos e eficientes que visam atingir pontos sensíveis do corpo humano sem a necessidade de força bruta.

Em Curitiba, Gerson Medlener de Almeida é instrutor licenciado pela Federação Sul Americana de Krav Magá e fundador da academia SOBS – Sobrevivência Urbana. As associadas da AMAPAR participaram de um dos cursos desenvolvidos pelo instrutor, que é destinado somente para mulheres. “Eu desenvolvi esse curso há mais de 10 anos com o objetivo de capacitar a mulher. O trabalho dá a capacidade para a mulher saber se defender se for necessário”, ressalta Madlener.


EXPECTATIVA                        

Em menos de dois dias após o início das inscrições, foram preenchidas todas as vagas do curso de sobrevivência urbana, gerando, inclusive, uma lista de espera. Além disso, as participantes do evento ficaram satisfeitas com o curso e se mostraram interessadas em outras capacitações. “Todas as juízas, e, também os juízes, deveriam ter essas noções de defesa pessoal”, ressaltou a juíza Diele Denardin Zydek.

Diante desse retorno positivo das associadas e da grande procura por parte dos magistrados, a AMAPAR pretende realizar outros eventos em parceria com a SOBS - Academia de Sobrevivência Urbana. Segundo a vice-presidente da AMAPAR, Nilce Regina, a intenção é organizar eventos que proporcionem essa capacitação de defesa pessoal para todos os magistrados.

*Material produzido por Manuella Costa Pires

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