Juliana Zanin, juíza de Foz do Iguaçu, apresenta resultados do mutirão carcerário que analisou mais de 600 pedidos

Rômulo Cardoso Sexta, 11 Outubro 2013

Juliana Zanin, juíza de Foz do Iguaçu, apresenta resultados do mutirão carcerário que analisou mais de 600 pedidos

Em iniciativa inédita na comarca de Foz do Iguaçu, a juíza Juliana Arantes Zanin coordenou um mutirão carcerário na cadeia pública e no Centro de Reintegração Social Feminino, entre os dias 30 de setembro e 4 de outubro. O principal objetivo do trabalho desenvolvido pela magistrada, que teve apoio do cartório da Vara de Execuções Penais de Foz e do promotor Tiago Mendonça, esteve na análise da concessão de benefícios previstos em lei, como o livramento condicional e progressão de regime, aos presos que não possuem assistência técnica de advogados.

Também foram julgados, como explica Juliana Zanin, os pedidos de benefícios pendentes de julgamento que apresentavam todos os documentos necessários para a análise. “Os benefícios foram analisados e julgados dentro da unidade prisional, com realização de audiências admonitórias dos presos agraciados com a concessão de livramento condicional ou com a progressão ao regime aberto”, esclareceu a magistrada.

No total, foram analisados 632 casos, com 225 benefícios deferidos, 407 indeferidos, além da expedição de 72 alvarás de soltura.

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