Fonaje de Curitiba tem recorde de participantes e magistrados ressaltam à AMAPAR a importância do evento
Rômulo Cardoso Quinta, 16 Novembro 2017
A cidade de Curitiba sediou na semana passada a 42ª edição do Fórum Nacional dos Juizados Especiais – o festejado FONAJE. De acordo com a organização o evento na capital paranaense teve número recorde de participantes, cerca de 500, entre magistrados e demais operadores do Direito, sendo uma realização conjunta do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), da Associação dos Magistrados do Paraná (AMAPAR) e da Escola da Magistratura do Paraná (EMAP).
O número expressivo de inscritos é comemorado pela atual 2ª vice-presidente do TJ-PR e supervisora do sistema dos Juizados Especiais no estado, a desembargadora Lídia Matiko Maejima. Em conversa com a AMAPAR, a magistrada afirma que o FONAJE é de extrema importância para o sistema de Justiça, também pelo fato da edição de enunciados com caráter de jurisprudência.
“Os encontros servem para que grupos de juízes debatam sobre um determinado tema para uniformizar entendimentos. Esses entendimentos serão seguidos por todos os juízes do País”, explica. Ao ressaltar o número recorde de participantes, que coloca o Paraná em destaque no cenário jurídico, a magistrada Lídia Maejima lembra que o Paraná, com o evento de 2017, soma três edições do FONAJE. A primeira edição ocorreu em 2005, sob a coordenação da desembargadora Denise Kruger Pereira, em Curitiba. No ano de 2014 o encontro foi na cidade de Foz do Iguaçu, com a supervisão da então 2ª vice-presidente do TJ-PR, desembargadora Dulce Cecconi.
JURISDIÇÃO CIDADÃ
Atual diretor-geral da Escola da Magistratura do Paraná, o desembargador José Laurindo de Souza Netto comenta que participou ativamente, no ano de 1995, da implementação do sistema dos Juizados Especiais no Paraná. Durante a abertura do encontro deste ano, no TJ-PR, o magistrado falou sobre os objetivos dos Juizados e também do FONAJE, com ênfase à autonomia do sistema. “Esse é o objetivo do FONAJE, discutir as políticas judiciárias para aprimorar o sistema e refletir sobre os movimentos processuais tendentes a mitigar os sistemas dos Juizados, tudo isso para garantir os fundamentos da jurisdição cidadã”.
Destaque para o encerramento da 42ª edição do FONAJE que contou com conferência do ministro Luiz Edson Fachin (STF).
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