Assembleia aprova de forma unânime alternativas para diminuir os gastos com as subsedes da Amapar

Rômulo Cardoso Sexta, 04 Novembro 2022

Assembleia aprova de forma unânime alternativas para diminuir os gastos com as subsedes da Amapar

O presidente da Amapar, Jederson Suzin, convocou nesta sexta-feira, dia 4, uma assembleia geral extraordinária para deliberar sobre alternativas que resultem em economia à entidade, com a possibilidade de venda, devolução, arrendamento ou até o aluguel de algumas das subsedes. Estiveram em pauta, os imóveis de Londrina, Ponta Grossa e Maringá. A reunião foi acompanhada presencialmente e também no sistema de videoconferência, com a participação de associadas e associados das mais diversas regiões do Estado. 

 

Como esclareceu o presidente Jederson Suzin, a motivação para a realização da assembleia está no respeito ao consenso dos associados e das associadas e na necessidade de diminuir as altas despesas de algumas das sedes elencadas, que são muito pouco utilizadas, ao gerarem custos significativos de manutenção e de funcionários. 

 

Com a possibilidade de devolução - no caso de imóveis doados à Amapar -, da venda ou da locação, os atuais gastos e as futuras receitas poderiam ser revertidos para eventos e demais atividades de finalidade associativa, como destaca o estatuto da entidade. Como exemplo, na melhor alocação de recursos, está a realização de mais encontros presenciais  e investimento na atividade de assessoria parlamentar junto ao Poder Legislativo, de extrema importância na interlocução e consequente acompanhamento de pautas que digam respeito à magistratura.

 

O presidente Jederson Suzin também lembrou, atrelada à necessidade de repensar o patrimônio, que gestões anteriores iniciaram discussões e também decidiram na tomada de um novo rumo relacionado às sedes, como a devolução de terrenos, a venda e a locação de outros imóveis, como exemplo a Casa do Magistrado, localizada no bairro Pilarzinho, em Curitiba, que atualmente está locada para terceiros e traz receitas à Amapar. 

 

Depois de ouvido o Conselho Fiscal da entidade e associados das regiões das subsedes, a assembleia concentrou alternativas para os imóveis de Londrina, Ponta Grossa e de Maringá. Como apontou o presidente do Conselho Fiscal, o magistrado Ricardo Jentzsch, as sedes trazidas à discussão quase não são utilizadas anualmente por associados e associadas e geram ônus muito expressivo, inclusive encargos com o pagamento anual do IPTU. 

 

Londrina 

 

Como exemplo, os gastos com IPTU da sede de Londrina giram em R$ 64 mil por ano e a cifra de R$ 200 mil, se forem somadas outras despesas, como manutenção, reformas e funcionários. Em cinco anos, a sede gerou um gasto de R$ 2 milhões à Amapar. 

 

Depois da consulta feita à magistratura da região de Londrina e de comarcas próximas, na assembleia desta sexta-feira foi aprovada de forma unânime a devolução do imóvel à prefeitura, pois o local foi doado à Amapar e atualmente é muito pouco utilizado pelos associados. Também foi aprovada que a devolução resulte em ganhos à prestação jurisdicional, como a utilização do espaço no apoio à rede de proteção à criança e ao adolescente com o trabalho de destaque de magistradas. 

 

Ponta Grossa 

 

Para a sede de Ponta Grossa, também muito pouco utilizada e com gastos anuais na casa dos R$ 95 mil, foi aprovada na assembleia a locação mensal do imóvel, que trará, conforme consulta aos corretores imobiliários, uma receita de, pelo menos, R$ 9.500 ao mês. 

 

Maringá

 

A sede de Maringá também é pouco utilizada por parte dos associados. Na assembleia ficou referendada a consulta de qual será a melhor alternativa para o imóvel: a venda parcial, que concentra uma área baldia e um pomar, a venda integral ou arrendamento. 

 

Guaratuba

 

No final da assembleia, foi colocada em discussão a melhor utilização da sede de Guaratuba, que tem boa procura apenas durante a temporada. A alternativa encontrada e aprovada está na possibilidade de arrendamento de alguns quartos durante a baixa temporada. 

 

Como reiterou o presidente Jederson Suzin, a Amapar precisa, cada vez mais, reverter as receitas às atividades associativas. “Embora as sedes de Foz do Iguaçu e de Guaratuba gerem gastos com pessoal e manutenção, elas cumprem a finalidade de servir à magistratura”, disse.

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