AMAPAR, AMB e UIJLP se reúnem em Foz para Encontro da Lusofonia

Rômulo Cardoso Sexta, 01 Novembro 2024

AMAPAR, AMB e UIJLP se reúnem em Foz para Encontro da Lusofonia

Aconteceu na quarta-feira (30), em Foz do Iguaçu, a abertura do Encontro da Lusofonia - organizado pela UIJLP e pela AMB. O evento reúne até sábado representantes da magistratura de oito países lusófonos: Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

 

A abertura dos trabalhos foi conduzida pelo secretário de Relações Internacionais da AMB, secretário Executivo da UIJLP e presidente honorário da AMAPAR, Geraldo Dutra de Andrade Neto, que agradeceu a presença dos representantes dos países lusófonos. “É um encontro muito relevante para o intercâmbio de ideias e busca garantir a independência da Magistratura nos países de língua portuguesa. É uma grande responsabilidade receber as Associações nacionais filiadas à UIJLP, e temos certeza que será um evento muito proveitoso”, apontou. 

 

Em seu discurso, o presidente da AMB, Frederico Mendes Júnior, destacou a amizade e a cooperação entre os países. “A construção de uma civilização é feita através das relações que criamos. Muitos de vocês vieram de longe para o Brasil, com o objetivo de consolidar novas relações e amizades. Aqueles que vieram aqui mostram grande disposição e boa vontade, elementos essenciais para estarmos juntos nessa jornada”, afirmou o magistrado. 

 

O secretário da AMB e presidente da AMAPAR, Marcel Ferreira dos Santos, participou do encontro. Para ele, conhecer a realidade de outros países torna a associação mais disposta a avançar. 

 

Agradecimento - O presidente do conselho executivo da UIJLP, o juiz moçambicano Carlos Pedro Mondlane, agradeceu à AMB e à AMAPAR pela recepção e disse que o encontro fortalece o associativismo. “Apesar da distância, não nos sentimos cansados, pois nos sentimos acolhidos e em casa. Compartilhamos preocupações e crises nos nossos sistemas judiciais, enfrentando problemas próprios e buscando superar esses desafios. A reflexão conjunta sobre temas como inteligência artificial e o fortalecimento das associações judiciais é um passo essencial para a construção de uma plataforma de crescimento e cooperação mútua. Vamos continuar a marchar juntos, cientes de que a solidariedade e a troca de experiências são pilares fundamentais para o fortalecimento do Judiciário em todos os nossos países”.

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