Alta produtividade, eficiência e acesso à Justiça resumem a magistratura paranaense no relatório do CNJ

Rômulo Cardoso Sexta, 08 Outubro 2021

O relatório Justiça em Números do CNJ 2021 (ano base 2020) foi divulgado no dia 28 de setembro e atestou a eficácia e a alta produtividade da magistratura paranaense. Como trouxe a AMAPAR, em matéria anterior, magistrados e magistradas do Paraná atingiram a excelência, ou 100% no índice de produtividade comparada (IPC-JUS), à frente de outros tribunais de grande porte classificados pelo CNJ, como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

 

Em síntese, o IPC-JUS é uma medida que busca resumir a produtividade e a eficiência relativa dos tribunais em um escore único e permite comparações entre tribunais do mesmo ramo de justiça, independentemente do porte, ao considerar a produção a partir dos recursos ou insumos disponíveis para cada tribunal.

 

Mas não para por aí. No tópico que trata do “Acesso à Justiça”, o relatório do CNJ comprovou a alta carga processual e a consequente confiança da população na magistratura paranaense.

 

O gráfico “Casos novos para cada 100 mil habitantes” aponta que magistrados e magistradas do Paraná receberam, no ano passado, 9521 processos.

 

Novamente, no comparativo com outros tribunais de grande porte, o Paraná teve a maior demanda e, mesmo assim não esmoreceu, ao atingir 100% no IPC-JUS. O TJRS recebeu 8380 novos casos, o TJSP 8.064, o TJRJ 7.850 e o TJMG 6.133. A média nacional é de 7.025 casos novos por cem mil habitantes.

 

Na ponta - Segundo o presidente da AMAPAR, Geraldo Dutra de Andrade Neto, os números do CNJ reiteram a eficiência e o esforço da magistratura paranaense. “Demonstra que, a despeito do grande número de processos ajuizados, o Paraná continuou na ponta em eficiência e produtividade, devido ao esforço de todos os magistrados e magistradas”, ressaltou.

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