A Justiça Restaurativa como complemento ao modelo tradicional de justiça criminal

Como o emprego de técnicas restaurativas pode contribuir para complementar o modelo tradicional de justiça criminal adotado pelo sistema brasileiro. O Programa Justiça Para Todos aborda nesta edição, a importância da Justiça Restaurativa, que valoriza a figura da vítima, prega a recomposição dos danos por meio do diálogo e da aceitação de responsabilidade pelo infrator. E para falar sobre o assunto, o Programa ouviu a Formadora e Facilitadora de Justiça Restaurativa, professora da Escola da Magistratura do Paraná (EMAP), Adriana Accioly Gomes Massa. Adriana que atua junto ao Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e Socioeducativo do Tribunal de Justiça do Paraná, explicou como está a implementação de ações de tratamento penal e reinserção social das pessoas em situação de encarceramento com as  práticas restaurativas e com a disciplina de métodos consensuais de solução de conflitos. Segundo ela, trabalhar com pessoas em situação de privação de liberdade é trabalhar com o esquecimento, principalmente da condição humana. Atuar na perspectiva da Justiça Restaurativa é lidar com as ausências que essas pessoas trazem de sentimentos, de resgate familiar, de autoestima e de reparação. Adriana afirma que os círculos restaurativos se apresentam como uma possibilidade real de retomada humana das pessoas.  Confira aqui a entrevista na integra.

 * Por Patricia Armentano