Sentimento Associativo: Edison Luiz Trevisan completa 90 anos

Nesta semana o associado Edson Luiz Trevisan completou 90 anos de idade. Motivo de sobra para comemorar. Com disposição invejável, o magistrado, que é um dos vice-presidentes da AMAPAR na atual gestão, comparece à entidade ao menos três vezes por semana. De forma abnegada e sempre de bom trato com colegas, ele tem atuação determinante ao manter contato frequente com magistrados aposentados.

Sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, Edison Trevisan vai à sede administrativa da AMAPAR. Dificilmente não está de terno e de gravata. Carrega uma pasta de couro com uma lista valiosa, com dados dos associados aposentados para que ele faça as convocações necessárias - assembleias, reuniões no TJ e na AMAPAR e outras agendas - para repassar as informações aos colegas mais experientes, verdadeiros amigos.

Em tom de conversa, ele aceitou falar um pouco sobre sua carreira, ou melhor, sua vida associativa. Currículo e cargos diversos, fatos pitorescos, uma coleção de amigos e também de passarinhos.

Trevisan ingressou na magistratura no ano de 1971, depois de ter passado pelas fileiras acadêmicas da PUC. Foram dez anos entre o ingresso na universidade e o concurso. Já assumiu como juiz titular, aos 41 anos, experiente, pois, à época, o TJPR optou por concurso extraordinário. Antes, trabalhou no administrativo de uma empresa de construção de rodovias - que depois foi vendida para uma gigante no ramo.

A primeira comarca foi a de Joaquim Távora. Depois passou por Umuarama, Jacarezinho e Ponta Grossa. A carreira não foi tão longeva e optou pela aposentadoria a pedido.

O sangue italiano de Trevisan está muito mais voltado às características de carisma e de paixão. Na conversa, um detalhe que deixa evidente sua devoção (sem exageros) às causas associativas. Perguntado sobre suas passagens, depois de aposentado, como secretário-geral do TJPR e de diretor-geral da Secretaria da Justiça e Cidadania, ele comentou os fatos, sem detalhes desnecessários.

Agora, pediu para não deixar de mencionar sobre as participações nas diretorias da AMAPAR, não apenas atualmente, que está na dileta posição de ser um dos fiéis escudeiros do presidente Marcel na vice-presidência. Lembrou da sua passagem como diretor da sede de Guaratuba, de secretário e outros cargos especiais que foram incumbidos a ele.

Trevisan raramente falta às reuniões de diretoria e assembleias da AMAPAR. Sua contribuição é atemporal.

Ah, sim, os passarinhos. Desde pequeno, em Morretes, sua terra natal, Trevisan herdou do pai a paixão por observar e criar passarinhos. Sempre esteve rodeado de Pintassilgos, Canários e outros cantores. Outra verdadeira paixão, além da AMAPAR e da família, claro.

Não seria exagero falar que um dos principais pontos do currículo de Edison Trevisan seja o de “Associado da AMAPAR” e se torna limitável a tentativa de encontrar agradecimentos a ele. Por isso, este texto, que era para ser uma conversa em tom de entrevista, se tornou uma pequena homenagem ao associativismo.